Portugal atrai 3.5 mil milhões para tratar dos dados dos grandes quatro Facebook, Google, Amazon, Microsoft e muitos outros do IT com um dos maiores megacentros de dados! Foi apresentado esta Sexta-Feira dia 23 de Abril pela Start Campus O “Sines 4.0 hyperscaler data center” que vai ter uma capacidade extraordinária de até 450 megawatts (MW), o que o tornará o mesmo num dos maiores centros de dados da Europa, e Portugal no mapa das maiores empresas de IT internacional. Este megacentro... 25 abr 2021 min de leitura Foi apresentado esta Sexta-Feira dia 23 de Abril pela Start Campus O “Sines 4.0 hyperscaler data center” que vai ter uma capacidade extraordinária de até 450 megawatts (MW), o que o tornará o mesmo num dos maiores centros de dados da Europa, e Portugal no mapa das maiores empresas de IT internacional. Este megacentro está destinado a dar a resposta à procura da tecnologia de streaming, processamento e armazenagem de dados, empresas de redes sociais e aplicações. Sines 4.0 vai assim trazer Portugal para o centro da rede de dados europeia, com a criação de 1200 postos de trabalho tecnológico altamente qualificado nas áreas de redes e tecnologias de informação. É opinião comum dos investidores e de outros empresários do IT que este megacentro e outros projetos vão contribuir para colocar Portugal definitivamente como um polo central de dados e conectividade transatlântica entre o continente europeu, americano e africano. Muitos desconhecem que a nossa posição estratégia no extremo da Europa e a sua ligação direta e primária aos cabos submarinos Ellalink (Portugal <-> América do Sul), Equiano (Portugal <-> África do Sul) e 2Africa (África e Médio Oriente -> Portugal -> Europa), fazem de Portugal a Primeira Porta de entrada e saída de dados para todos esses continentes. Portugal têm ainda muito mais fatores que atraem investimento desta natureza, a sustentabilidade pela grande percentagem de produção energética por meio de energias renováveis. O espaço territorial não ocupado que pode projetar projetos a grande escala e com dimensões que noutros países devido a sua densidade de população não seriam possível nos dias de hoje. E “last but not least” a nossa capacidade de adaptação a novos cenários como a digitalização e a necessária capacidade de formação de cidadãos nas nossas excelentes universidades para esse efeito. Autor: Paulo Lopes Imagens: LUSA Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado