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Viver por cima do Supermercado pode voltar a ser moda?

Edifícios residenciais e comerciais estão a ser novamente construídos em alguns dos países centro europeus em parte pelos próprios grupos comerciais, modelo que se adaptava facilmente a nossa necessidade e realidade urbana em Portugal. Os efeitos da sinergia são convincentes porque há muitos vencedores.? Partilhar é ter...
14 ago 2020 min de leitura
Edifícios residenciais e comerciais estão a ser novamente construídos em alguns dos países centro europeus em parte pelos próprios grupos comerciais, modelo que se adaptava facilmente a nossa necessidade e realidade urbana em Portugal. Os efeitos da sinergia são convincentes porque há muitos vencedores.? 

É normal que um supermercado se localize num edifício residencial ou comercial. Mas então as áreas seriam maiores e os lugares de estacionamento tornar-se-iam também mais, só indo de acordo com o novo esquema da construção híbrida deste tipo de novo ImóvelÉ de referir que estes grupos económicos apostavam na expansão nos subúrbios e em stand-aloneAgora, como por milagre perceberam que ainda há espaço para apartamentos por cima dos mercados e dos lugares de estacionamento que estão muitas vezes vazios.   

Em Berlim por exemplo havia entre 2017 e 2018 já 330 lojas e mercados com potencial para 50 a 100 apartamentos cada um, criando-se assim numa das cidades com a maior escassez de espaço de habitação nestas circunstâncias 24.750 fogos de habitação e estacionamentos ainda não contados. Se formos a ver e a calcular nas GAM de Lisboa e Porto iremos ter números eventualmente não idênticos, mas com impacto notório para estes mercados de habitação.  

Mas é claro que estes Grupos não querem vender apartamentos, contudo para construir novos mercados nos centros urbanos mais importantes, esta solução com apartamentos de aluguer por cima deles pode ser uma solução para a falta de imóveis de arrendamento em Portugal. ? 

Pode haver vários projetos com uso residencial ou de escritório ou outros serviços como Hóteis low-cost, escolas, universidades até hospitais nada é impossível nestes projetos híbridos.   

Empreendimento multifuncional, com condomínios completos, têm diversas opções de lazer e serviços a preços acessíveis. 

O conceito de partilha ou cohabitação, já existe em muitas cidades do mundo. Já estamos todos os dias a partilhar diversos serviços, desde filmes online até transportes particulares. Essa tendência veio pelo facto de as pessoas se preocuparem mais com seu tempo, seu dinheiro e o meio ambiente. 

Mas quando pensamos em criar habitação perguntamo-nos como é possível partilhar o nosso lar? Condomínios deste atraiem um novo nicho de pessoas que não está mais interessado apenas no morar, mas sim viver bem, com qualidade e muitas opções de lazer e entretenimento. 

Partilhar é ter menos trabalho para cuidar e mais tempo para viver a sua vida. Ter menos espaços individuais e mais espaços coletivos, pensando no bem-estar de todos. Ao dividir os mesmos serviços no condomínio, temos menos gastos e maior eficiência na manutenção, já que todos partilharam dos mesmos benefícios. Ter menos desperdício e mais sustentabilidade é a chave para a arquitetura da partilha, e acima tudo a poupança de custos que se podem refletir nos valores de aquisição  e arrendamento. 

 

Texto: Paulo Lopes

 

 

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