Imobiliário: vendas, preços... Para onde vai o mercado no momento do desconfinamento? A procura internacional e nacional por imóveis em Portugal não abrandou, visto que temos tido muito mais procura em 2020 do que nos anos anteriores. Isto deve-se também ao confinamento das pessoas e ao seu interesse em mudar de localização, de vida e de imóvel. O resumo da experiência das últimas 10 semanas é que... 01 jun 2020 min de leitura Já lá vão duas semanas desde que o governo português decidiu dar passos para um desconfinamento gradual. Agora temos a questão “O que vai ser agora?” Já conseguimos retomar a atividade imobiliária após dois meses de confinamento? Como vão ser as visitas aos imóveis com os clientes sem a habitual proximidade? Como estão os prazos das obras que tiveram que parar? Quais as consequências para quem já reservou ou quer comprar? Para responder a todas estas questões e muitas outras, queremos aqui tentar fazer um pequeno apanhado da experiência da última quinzena na Casaibéria. Não podemos dizer que já chegámos a números de pré-COVID19, mas podemos dizer que a procura não abrandou. No entanto existe muita incerteza no mercado e estes são, de certa forma, os fatores mais influentes nas próximas semanas para os preços e para a atividade imobiliária. Por um lado, são os compradores a aguardar que venham de novo as pechinchas para o mercado, e os vendedores a querer manter o preço anunciado no início deste ano, altura em que o mercado imobiliário português estava a caminho de atingir um novo record de transações imobiliárias no primeiro trimestre do Ano. Por outro lado, temos neste momento uma maior oferta de novos empreendimentos a serem comercializados no mercado português, vocacionado para a média e alta gama de cliente comprador. Ao mesmo tempo surge uma onda de imóveis dos antigos créditos malparados no mercado, oriundos dos fundos de risco que compraram esses pacotes em 2018 e 2019 em grandes quantidades à banca portuguesa. Para acrescentar a isto temos a crise sanitária que mudou muito, mas esperamos não ter mudado tudo para o mal, mas sim para o bem. A procura internacional e nacional por imóveis em Portugal não abrandou, visto que temos tido muito mais procura em 2020 do que nos anos anteriores. Isto deve-se também ao confinamento das pessoas e ao seu interesse em mudar de localização, de vida e de imóvel. Já foi escrito em vários artigos nacionais e internacionais, que o teletrabalho vai revolucionar a forma como as pessoas vêem o seu imóvel do futuro, e isto vai certamente fazer com que haja muitas transações nesse sentido, temos tido essa experiência nas últimas semanas. As visitas aos imóveis também estão a mudar, e como tal estamos a apostar na visita virtual para fazer uma melhor seleção para o cliente e limitar as visitas aos imóveis que lhe interessam. Assim iremos investir na promoção do imóvel com imagens 360o e visitas virtuais. A longo prazo acreditamos que a resposta dos clientes será mais rápida relativamente à decisão final, pois nesta fase já estamos a experienciar uma postura do cliente mais objectiva que cremos que se irá manter no futuro. As obras na sua maioria mantiveram os prazos, não temos à data de hoje indicação dos nossos parceiros de que possa haver atrasos nos trabalhos. No entanto, e sabendo que estamos ainda perante uma crise sanitária, tudo pode mudar com uma nova onda do surto. O resumo da experiência das últimas 10 semanas é que a Casaibéria vai continuar a investir na digitalização dos seus serviços ao cliente, na formação do seu maior capital que são os seus colaboradores de norte a sul do país. Os mesmos que fizeram um excelente trabalho neste período, e que conseguiram aumentar a oferta da Casaibéria em 162 imóveis durante os meses em que o país paralisou. A 16 de março de 2020 com 440 imóveis publicados na nossa página, começámos todos a trabalhar a partir de casa, e a 30 de maio temos 602 imóveis na nossa página de internet. Isto chama-se “garra, coragem, dedicação, vontade de vencer, prestação de serviço 24/7 aos seus clientes e identidade”, Obrigado a todos que fazem e fizeram parte deste feito. Texto: Paulo Lopes Imagem: Gerd Altmann por Pixabay Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado