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Não parou a vontade de investir pois

É ainda desconhecido o impacto da Crise provocada pela pandemia do Covid-19 no imobiliário, no entanto espera-se que o impacto seja taõ breve ou tão longo como o acontecimento que o provocou. Significando que após a de pico da Pandemia haja uma recuperação que não vá além do tempo que a mesma durou. Pedro Seabra Partner...
02 abr 2020 min de leitura
Os especialistas, a nível europeu, têm vindo a confirmar, em várias entrevistas e canais, essa posição, reiterada por Pedro Seabra numa entrevista à revista Vida Imobiliária. Por enquanto, o impacto ainda não é sentido da forma como tem sido publicado em alguns jornais, pois existem negócios vindos dos meses anteriores que ainda se estão a concretizar. No entanto, a limitação de mobilidade e de proximidade física dos clientes vai-se sentir nos resultados das próximas semanas. Como, igualmente, no andamento das obras ou no tempo de aprovação dos projetos em curso. 

Todos estes são fatores que vão ser decisivos nos próximos meses, teremos de ter em conta a necessidade de desburocratizar alguns dos processos, por parte das autoridades nacionais, pois sabemos hoje que o verão deste ano não vai servir para as férias, mas sim para uma recuperação rápida dos negócios e da economia perdida. 

Nós, Casaibéria, consideramos que estamos preparados para a reconquista dos interesses e do bem-estar dos nossos clientes. Iremos fazer parte dessa futura linha da frente de recuperação da economia nacionalatravés de trabalho árduoque contribuirá para o bem-estar da nossa populaçãopara que todos possamos atingir melhores resultados, em nome de Portugal e dos Portugueses. 

Não queremos também deixar de ser realistas, sabemos que o número de transações será muito menor nos próximos dois meses. Irá haver mesmo uma paragem de transações durante algum tempo, devido à falta de visitas, aadiamento das decisões, dos contratos, das escrituras, etc. 

Acreditamos que impacto vai ser passageiro, como diz Pedro Seabra, e que o mundo continua a rodar. As pessoas continuam a querer ter o seu cantinho, o seu imóvel onde podem viver e ver crescer os seus filhos e netos. 

Acima de tudo continua a haver muito dinheiro à procura de ser colocado no mercado imobiliário, pois o imóvel é algo físico e, por norma, não perde valor. Estamos seguros que se mantém a pressão da procura sobre a oferta e também sabemos que muito pode mudar em dois ou três meses. Ninguém tem uma bola de cristal para saber o que vai acontecer a seguir. 

Estamos firmes que a vontade de investimento e a pressão no mercado imobiliário irá renascer, quando as pessoas voltarem a ter mobilidade e confiança. Em todas as crises, o imobiliário foi um refúgio seguro, em relação a outros produtos financeiros, e desta vez não será diferente. 

Esta é se calhar a maior oportunidade que a banca tem para limpar a sua imagem dos escandalos da ultima década, e provar desta forma aos contribuintes, a razão e os motivos porque valeu a pena resgata-la, como diz Filipe Alves na sua crónica ao Jornal Económico, num artigo de opinião muito bem elaborado onde finaliza com uma frase que pode muito bem ser uma das chaves para todo este problema, "Haja coragem e visão para tal, por parte dos políticos, dos supervisores e dos banqueiros."

Paulo Lopes (Sócio Gerente Casaibéria) 

 

 

 

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