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Estrangeiros Duplicam Peso no Setor da Habitação, em Menos de Dez Anos

No ano 2020, os investidores internacionais participaram em 11% do total de compras de casas feitas em Portugal, isto representa um crescimento de 200% desde 2012 no mercado nacional no segmento residencial. Em Lisboa, as habitações adquiridas por estrangeiros chegaram mesmo a triplicar nesse período, como também se...
25 out 2021 min de leitura

No ano 2020, os investidores internacionais participaram em 11% do total de compras de casas feitas em Portugal, isto representa um crescimento de 200% desde 2012 no mercado nacional no segmento residencial.

Em Lisboa, as habitações adquiridas por estrangeiros chegaram mesmo a triplicar nesse período, como também se verificou no Porto.

Esta conclusão baseia-se nos dados estatísticos mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos à aquisição de imóveis por estrangeiros. As previsões e a demanda também fazem parte desta conclusão, visto que, mais uma vez Portugal foi condecorado com vários dos Prémios Internacionais mais importantes do Turismo, e como tal não deixa de estar em foco nas notícias internacionais pela sua qualidade vida, a sua gente e o seu clima.

Durante todo este período, ou seja, a década pós crise financeira de 2010, o quadro das principais nacionalidades que investiram e investem em Portugal alterou-se. Em 2012, os britânicos lideravam as compras de estrangeiros, respondendo por 23% das aquisições, seguidos pelos franceses, alemães, suíços e angolanos. Já em 2019, os franceses são agora os principais investidores internacionais no mercado habitacional português, representando 18% das compras feitas por estrangeiros, seguindo-se os britânicos, brasileiros, alemães e chineses. Isto deve-se também a grande participação de franceses luso-descendentes,em segunda e terceira geração com nacionalidade francesa, que assim desvelam um pouco as estatísticas recente publicadas.

Esta tendência vai certamente continuar, porque a insegurança em mercados que concorrem com Portugal neste segmento é o maior trunfo do nosso país.

Já em questão de política e governação é ao contrário. Os estrangeiros leem jornais e veem as notícias e são confrontados com muita incerteza e jogo de política de esquerda,pouco amiga do investimento e do capital.

Ao ver que em Portugal todos os anos há alterações na política fiscal e laboral, transmite mau sinal para o capital e para o investimento, assunto que já está a dar sinais de influência nas decisões de alguns investidores em segmentos paralelosàhabitação, tais como o retalho, logística,escritórios e indústria.

É da maior importância para um país como Portugal, que vive do turismo e das exportações, que as leis laborais e a política fiscal sejam mantidas para um período mínimo de uma legislatura, e que não sejam constantemente alteradas a benefício de ideologias políticas do passado.

Assim,e só assim,podemos garantir um melhor futuro e interesse no investimento internacional e nacional no nosso país.

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