A estratégia europeia para o hidrogénio?e o papel de Portugal nesta futura mudança energética! Bruxelas aponta que, de acordo com os analistas, o hidrogénio limpo poderá satisfazer 24 % da procura mundial de energia até 2050, com vendas anuais da ordem dos 630 mil milhões de euros. 29 jul 2020 min de leitura O hidrogénio verde está a ganhar fôlego no panorama europeu: a Comissão Europeia (CE) tem uma nova estratégia, que define metas mais ambiciosas e criou uma aliança que vai liderar a implementação.?A estimativa da CE é que os investimentos acumulados em hidrogénio renovável na Europa poderão atingir entre 180 e 470 mil milhões de euros até 2050. Paralelamente, a criação de uma cadeia de valor do hidrogénio que sirva vários setores industriais, e outras utilizações finais, poderá empregar, direta e indiretamente, até um milhão de pessoas.? Bruxelas aponta que, de acordo com os analistas, o hidrogénio limpo poderá satisfazer 24 % da procura mundial de energia até 2050, com vendas anuais da ordem dos 630 mil milhões de euros.? A Aliança Europeia de Hidrogénio Verde vai delinear a estratégia, contando com representantes dos estados até à indústria, passando pela sociedade civil, porque 75% das emissões na União Europeia resultam dos processos energéticos.? A Comissão comprometeu-se a apoiar a instalação de 6 gigawatts de eletrolisadores, um equipamento necessário à produção de hidrogénio renovável. O objetivo no que toca aos eletrolisadores passa a 40 gigawatts e, no que respeita à produção, a fasquia é posta nos 10 milhões de toneladas. O Governo Português quer disponibilizar 400 milhões até 2030 para o hidrogénio verde!? Este ano vão ser deliberados 40 milhões de euros para financiar projetos no âmbito do hidrogénio verde, sendo que a intenção é que se repitam concursos neste valor todos os anos até 2030.? Assim sendo Portugal, como membro da Aliança Europeia de Hidrogénio Verde, quer produzir largas quantidades de hidrogénio verde de forma competitiva e com um papel relevante na economia emergente do hidrogénio, alinhada com uma estratégia de industrialização. Os argumentos a favor de Portugal são: localização estratégica geográfica; recursos de energia solar e eólica; porto de Sines e de Leixões que facilitam as exportações para os mercados principais no Norte da Europa e do outro lado do Atlântico. ?? Dentro do anel desta aliança está também?Marc?Rechter, CEO do?Resilient?Group, que tem olhado para Portugal como uma localização favorável para avançar com novos projetos neste setor, nomeadamente no que toca a Sines.? Fontes: Jornal de Negócios Imagem: Fuel Cell Works Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado