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13 promotoras imobiliárias foram desafiadas a responderem a 4 questões

13 promotoras imobiliárias foram desafiadas a responderem a questões
08 abr 2020 min de leitura

13 promotoras imobiliárias foram desafiadas a responderem a estas questões:

  • Mantêm a atividade a 100%? As obras pararam ou abrandaram? E o resto do negócio, nomeadamente, planeamento e vendas?
  • Qual a estratégia para lidar e reagir à crise da pandemia? Qual o papel da tecnologia?
  • O que esperar do negócio da promoção imobiliária no curto e médio prazo?
  • Como está a evoluir o interesse dos investidores nos imóveis nacionais? E que perspetivas têm a este nível?

Estas questões foram efetuadas a 13 promotores imobiliários nacionais pelo portal O Idealista e a resposta foi de certa forma unânime, com postura positiva, confiança no futuro, de não baixar os braços, não parar, continuar a trabalhar, planear e estruturar o futuro.

De uma forma geral todos eles mantêm as suas obras a funcionar, sendo que as principais dificuldades se prendem por vezes na gestão de dos fornecedores, que atendendo ao quadro nacional devido à pandemia muitos dos materiais estão a chegar tarde ou por vezes falham nas obras. No entanto, e tomadas todas as precauções que se exige, de um modo geral todos mantêm as suas obras a funcionar quase a 100%.

Relativamente à estratégia é também transversal a todos o uso das tecnologias para reuniões, contactos, visitas virtuais, uma vez que todos têm os seus back office´s em teletrabalho, potenciando desta forma a sua atividade, assim como criando novos hábitos de trabalho utilizando ferramentas que sempre existiram, mas nunca tinham sido potencializadas. Possibilitando também desta forma, criar novos desafios às suas equipas, desenvolvendo novas estratégias e planeamento do futuro.

Analisar e ajustar procedimentos e projetos parece ser um fator comum a todos no que diz respeito à promoção imobiliária a curto e médio prazo, sendo o tempo de duração desta crise, o ponto mais crítico desta indústria, mas também é certo e assumido que em tempos de crise o imobiliário é sempre uma classe de refúgio de ativos.

Os segmentos médio alto e alto serão menos afretados prevendo-se um regresso à normalidade num prazo de 2 a 12 meses, sendo que os segmentos mais baixos deverão ter um prazo mais alargado de recuperação.

Foi sendo referido por diversas entidades durante os últimos tempos que o interesse dos investidores no mercado nacional se manteria inalterado. Obviamente na esmagadora maioria dos casos existe agora algum atraso, quer na tomada de decisão, quer na formalização. Por motivos óbvios, no entanto, e é assumido por todos, que esse interesse se mantêm, existindo mesmo formalizações quer de compra, quer de CPVS`s, conforme atestam alguns dos inquiridos. Assim como nós CASAIBERIA, pelo que as perspetivas destes promotores, são de que sairemos desta crise de uma forma mais reforçada e em melhores condições para agarrar o futuro.



Fonte: O Idealista

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