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Subida do Euribor e os Preços das Casas não descem! Mas existe solução?

O país e os seus governantes têm de agir agora e não só depois das próximas eleições, temos de liberalizar o mercado e não restringir. A chave está no acesso e não na restrição de quem têm, porque quando há fartura ela chega para todos e todos pagam menos. Mas quando se alimenta escassez como está a ser feito em criar...
19 mar 2023 min de leitura

O Fenómeno português da subida da taxa e não inversão do caminho do preço é por haver escassez de oferta no mercado em Portugal. A grande procura Internacional e Nacional por casas tem impossibilitado uma descida de preços no mercado nacional.

É cínico, mas apesar da subida de juro estar a criar dificuldades as famílias portuguesas, o nosso mercado nunca foi tão atrativo para os investidores internacionais e nacionais. Têm se visto uma mudança no panorama da procura por habitação em Portugal que faz com que isso atraia capital estrangeiro para o nossos país. Sendo esse a procura elevada pelos americanos e franceses, o que têm feito disparar os preços de habitação nas nossas cidades litorais e em especial no Porto, Lisboa e no Algarve.

 

O Ano 2022 foi o que mais se destaca por ter tido um volume de transações acima dos 30 mil milhões de euros em Portugal.

 

A falta de produto, as burocracias e mudanças politico-fiscais constantes e os atrasos nas licenças. Como também a subida dos materiais, da mão de obra e a dificuldade dos construtores e promotores terem acesso a crédito para a construção, foram os fatores principais desta lacuna desastrosa que nos ainda vai acompanhar durante vários anos.

 

Mas a procura vai continuar e o leque de interessados em Portugal vai aumentar, porque Portugal atualmente é um dos países mais atrativos para viver no mundo por várias razões. E

a procura internacional na qual os americanos se tornaram líderes em pouco tempo, não vai ficar só pelos americanos. Já existem sinais de outros países centro e sul-americanos a procurar entrar me Portugal por questões de qualidade de vida e benefícios fiscais.  Daí que a falta de produto, ou dito melhor de casas e imóveis que correspondam. Vai agravar-se porque não estamos preparados a nível politico nem económico para transformar este investimento a beneficio da nossa população e do nosso país.

 

O país e os seus governantes têm de agir agora e não só depois das próximas eleições, temos de liberalizar o mercado e não restringir. A chave está no acesso e não na restrição de quem têm, porque quando há fartura ela chega para todos e todos pagam menos. Mas quando se alimenta escassez como está a ser feito em criar mais impostos, mais restrições mais burocracia, mais dependência do estado e dos governantes a liberdade é nos retirada e assim também a quem quer investir o seu dinheiro para melhorar as condições de vida e de acesso a habitação de todos.

 

A crise de habitação não pode esperar por programas político ideológicos, o dinheiro que os estrangeiros trazem para o país deve ser aproveitado e eventualmente canalizado para criar a tal oferta que nos falta. Não pode ser que desperdiçamos 16 mil milhões de Euros de investimento na Autorização de Residência por Investimento (ARI), só porque pensamos que assim vamos reconquistar os centros das nossas cidades por rendas baixas. A meu entender esse capital pode ser bem investido em Fundos Imobiliários para a criação de habitação nacional de arrendamento a longo prazo, como já é praticado em muitos países fora de Portugal mas na EU e com sucesso. Com uma política assertiva fiscal os investidores teriam aqui uma ferramenta de investimento a longo prazo como os fundos de pensão na Noruega e na Alemanha e outros para garantirem as pensões dos associados, e desta forma se resolvia o problema nacional da falta da habitação e da especulação.  

Autor: Paulo Lopes

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