FacebookPixel

Smart Offices e Digital Real Estate?“O Futuro está à porta e como fazer?”

Note-se que são só 2,5 a 5% dos custos totais de construção que são necessários para o investimento na digitalização do edifício. Mas as expectativas de rendimento sobem por razões da procura e oferta. A isto somam-se os lucros da eficiência otimizada.? Portanto, significa que existe um enorme potencial de poupança que...
11 ago 2020 min de leitura

A digitalização também é considerada como o caminho do futuro no imobiliário. 

Mas o que significa isso em termos concretos? 

Quais são as vantagens e oportunidades que a digitalização oferece para o imobiliário??

Com a digitalização dos edifícios eles podem vir a melhorar passando por conhecerem as necessidades individuais de cada utilizador. A gestão das instalações torna-se mais eficiente e as emissões de CO2 são reduzidas de forma significativa. O retorno do investimento no setor imobiliário aumenta e o nosso dia-a-dia tornar-se-á mais agradável. Mas, em primeiro lugar, precisamos de criar um conhecimento comum do que a digitalização é capaz no sector imobiliário.?

Que tipos de digitalização existem?

Tudo depende dos diferentes pontos de vista, perspetivas e interesses que servem como requisitos a respeito da digitalização. Um grupo com um grande portefólio imobiliário tem uma reivindicação completamente diferente da digitalização do que, por exemplo, um promotor de projetos. As diferentes perspetivas sobre o assunto têm de ser trabalhadas e discutidas de modo a que as partes envolvidas considerem as mesmas tecnologias com conceito inteligente. Futuramente os edifícios inteligentes poderão ser utilizados de forma diferente através de atualizações de software ou outros fins que se adequam aos utilizadores. A digitalização pode otimizar a gestão de ativos, a gestão de propriedades, a gestão de instalações. Os arquitetos devem estar cientes destas possibilidades e escrutinar os interesses dos seus clientes.

Acima de tudo, os edifícios inteligentes podem ser utilizados de forma mais flexível, mas nem tudo poderá vir a correr bem.

O diabo está nos detalhes. Por exemplo: O problema de um revestimento magnético, que tem como característica impedir a passagem de feixes de rádio, irá igualmente impedir a receção digital nessa secção do imóvel. Medida esta passível de se utilizar num edifício inteiro por razões de segurança. Por isso, os smartphones deixam de conseguir estabelecer uma ligação ao fornecedor de rede, sendo que a solução é a reinstalação da rede móvel no edifício, para que não haja falta de comunicação.

Quais são os grandes desafios para os arquitetos na digitalização?

Começa pelo Regulamento Geral de Proteção de Dados. Edifícios inteligentes recolhem dados, incluindo os dos seus utilizadores. Mas quem sabe até que ponto e de que forma essa recolha é legal? Considero que relativamente à legislação do RGPD ainda há muita falta de compreensão e ignorância na indústria imobiliária e da promoção. O know-how também é procurado no que diz respeito à segurança: O que significa a segurança cibernética para as redes sem fios? É necessário de se começar a criar legislação e conhecimento sobre esta matéria, porque o futuro já está a porta e a necessidade é cada vez maior, devido à natural procura pela inovação, e assim, necessariamente, pela crescente procura de edifícios inteligentes e comunicadores com o externo, como por exemplo em termos de mobilidade nos centros urbanos. Aliás, não estamos apenas a falar de novos edifícios, estamos a falar sobretudo de um stock gigantesco de edifícios antigos que será digitalizado passo a passo no futuro.

Edifícios inteligentes custam mais, mas compensam, por isso é preciso de saber que o retorno é maior que o investimento. Note-se que são só 2,5 a 5% dos custos totais de construção que são necessários para o investimento na digitalização do edifício. Mas as expectativas de rendimento sobem por razões da procura e oferta. A isto somam-se os lucros da eficiência otimizada.? Portanto, significa que existe um enorme potencial de poupança que pode ser explorado pela digitalização.

Além disso, existem outras novas possibilidades que influenciam inclusivamente empresas; por exemplo: uma empresa com 10.000 empregados, mas apenas 1.000 lugares de estacionamento. Todos iriam afirmar que não seria exequível! Mas agora é possível com um conceito de mobilidade integrado nos edifícios e uma gestão de estacionamento com ofertas de partilha, esta assimetria será possível de ultrapassar.

Portanto não nos podemos esquecer que o lugar de trabalho ou de habitação tem consequências diretas ou indiretas no meio ambiente. Considerando a nova forma de estar e de viver de cada um, bem como as suas preocupações, não pode ser deixado de lado que cada um se preocupe por minimizar a sua pegada de ecológica, aliando assim a inteligência dos edifícios a este objetivo.

Veja Também
Outras notícias que poderão interessar
Estamos disponíveis para o ajudar Pretendo ser contactado
Data
Hora
Nome
Contacto
Mensagem
captcha
Código
O que é a pesquisa responsável
Esta pesquisa permite obter resultados mais ajustados à sua disponibilidade financeira.