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Preços congelados no mercado imobiliário português por enquanto? Como é que poderá vir a ser o futuro da indústria imobiliária em Portugal?

Já se fala muito sobre esta crise do Corona vírus, e as opiniões são tão diferentes como os pratos de bacalhau no nosso país, diferem de região e de cor política como também de interesse de bandeira de cada um que fala sobre ela. Na nossa opinião, não vai desvincular por completo o mundo imobiliário em Portugal nem...
23 abr 2020 min de leitura

Já se fala muito sobre esta crise do Corona vírus, e as opiniões são tão diferentes como os pratos de bacalhau no nosso país, diferem de região e de cor política como também de interesse de bandeira de cada um que fala sobre ela. Na nossa opinião, não vai desvincular por completo o mundo imobiliário em Portugal nem noutros países. No entanto, tal como aconteceu após a crise financeira de 2008, é muito provável que se verifiquem mudanças graduais. Essas mudanças afetarão a oferta e a procura, fatores principais que determinam o preço - seja ele o preço de compra ou o de arrendamento.

Vamos começar pelo princípio da nossa avaliação

Após 20 anos de migração interna para as cidades em expansão e oito anos de imigração turística e de segunda residência do Centro e do Norte de Europa. Seguindo-se uma onda de Investimento por Visto de Residência oriundo da China, Brasil, Turquia e do Médio Oriente, a procura no mercado imobiliário não abrandou até hoje. E a falta de oferta ainda se faz sentir na procura que subiu nos meses de janeiro e fevereiro e que fizeram o 1º Trimestre de 2020 ter uma subida comparada com 2019 (ano de todos os recordes no imobiliário português) de 11,4% nas transações imobiliárias.

Portugal é o país europeu com a média mais baixa de novas construções habitacionais por cada 1.000 habitantes, revela um estudo do instituto alemão IFO, citado pelo Jornal de Notícias no dia 17.02.2020. O estudo analisou 19 países europeus e descobriu que em Portugal há uma média inferior a 1,5 habitações novas por cada mil habitantes, ao passo que na Finlândia, Áustria e Suíça são mais de 6 casas novas construídas anualmente por cada 1.000 habitantes.

Em média, na Europa constroem-se cerca de 4 novas casas por ano, por cada mil habitantes. Portugal, que está no fundo da tabela de 9 países, tem a companhia de Itália e Espanha, um país que no início da década se viu a braços com uma correção súbita no mercado imobiliário.

Texto: Paulo Lopes

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