Chiado e Estrela são de longe os bairros mais procurados e mais caros de Lisboa.
Chiado, Santo António, Misericórdia e Estrela são os bairros mais caros para comprar habitação na cidade de Lisboa. Aqui os valores médios já rondam os 900.000 euros.
A tipologia mais procurada junto das mediadoras têm sido os T2 e os imóveis com espaços verdes envolventes, com preferência a elevadores, garagem e fácil acesso a transportes públicos ou mesmo a proximidade de zonas verdes como jardins na cidade da luz.
Segundo os dados do casafari e de outros sites, o bairro mais caro é o Chiado com um valor por m2 de cerca de 10.000 euros. O Chiado é o bairro neste momento mais procurado entre todos os bairros da capital. Depois segue o bairro de Santo António, onde o preço por m2 roda os 5.395 euros seguido pela Misericórdia com 5.058 euros m2 e a Estrela com o preço médio de 4.347 euros o m2.
A razão pela evolução do preço nestes bairros, está diretamente ligada a escassa oferta de imóveis nestes bairros. E dos novos projetos estarem a espera das licenças, causado por excessivos atrasos burocráticos da camara municipal de lisboa e da função publica que nesta matéria deixa muito a desejar.
Por isso o preço é ditado sobretudo pela escassa oferta, mesmo que a procura é maior noutras freguesias. É o caso das Avenidas Novas, Belém e Parque das Nações que se juntam à Estrela, Bairro Alto, Graça, Alfama e Príncipe Real na lista de bairros com maior procura na capital.
A média de preço por bairo:
- Belém ronda os 4.000 euros m2,
- Parque das Nações 4.300 euros m2
- Estrela 4.300 euros m2
- Avenidas Novas 4.700 euros m2
- Chiado 10.000 euros m2
- Principe Real 10.000 euros m2
O que nos traz o Futuro?
No nosso entender, e pela nossa monitorização do mercado estamos a prever que cada vez mais o comprador vai ser mais jovem e o produto que se procura de maior qualidade e maior preço.
Esta tendência não é um fenómeno nacional ou da nossa capital, é algo que se está a verificar cada vez mais a nível internacional, tanto nos grandes centros urbanos como em especial nas várias capitais do continente europeu
A proximidade do trabalho, a oferta de diversão e as infraestruturas digitais e educacionais são o motor deste movimento, como também a procura de qualidade de vida cada vez mais cedo e menos ditada pelo dia da reforma. Casas com zonas verdes envolventes, jardins, varandas ou sala de escritório são agora o mais importante para os compradores.