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Análise do mercado imobiliário português após declaração de pandemia

Análise do mercado português após ter sido declarada pandemia.
24 mar 2020 min de leitura
O mês de Março de 2020 marca o fim de um ciclo de expansão do imobiliário em Portugal. Este surto pandémico de Covid-19 deverá forçar a uma interrupção abrupta do mercado imobiliário, e dessa forma alterar as regras do jogo de uma forma bastante acentuada. 

A não concretização de escrituras e ou negócios fechados ou praticamente fechados, a não realização de proveitos referentes a esses mesmos negócios poderá levar ao fecho de algumas imobiliárias, assim como levar alguns, ou mesmo muitos consultores a abandonarem a atividade. 

Esta paragem abrupta no mercado imobiliário pode, ou deve mesmo levar os investidores a refiarem a sua atividade esperando uma correção acentuada dos preços dos ativos a adquirir, que será também inevitável. 

Ao nível do mercado internacional, e em entrevista ao Diário Económico esta semana a APPII refere, e passo a citar, "A Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII) acredita que o efeito do surto do coronavírus no setor imobiliário terá um impacto negativo na captação de investimento estrangeiro". 

Esta não é de todo a nossa visão para esse mercado, atendendo e que temos mantido contacto com investidores estrangeiros que nos têm dito que não desistiram do nosso mercado, apenas estão expectantes relativamente ao tempo de duração desta crise, assim como à correção que o mercado irá fazer em termos de preço. 

Em termos de conjuntura económica a visão de três dos maiores bancos europeus, Deutsche Bank, Santander e Lloyds Bank, é a quebra será muito abrupta e muito rápida, no entanto, a recuperação surgirá de igual modo, acentuada e rápida. 

De uma forma geral os mercados estão a reagir positivamente desde o início desta semana, após quedas fortíssimas na passada semana levando mesmo ao encerramento de algumas sessões, e após os anunciados incentivos à economia por parte do BCE, assim como dos Bancos Centrais e FMI. 

"Apesar da turbulência imposta pela crise do coronavírus, a agência diz que a manutenção do outlook estável para o rating nacional “reflete a avaliação do DBRS Morningstar em torno de vários dos principais indicadores de classificação de Portugal”, destacando alguns elementos positivos que tornam a economia portuguesa melhor preparada para enfrentar o atual cenário. 
“A economia portuguesa — tendo-se diversificado nos últimos anos para ter exportações de maior qualidade e aumento do investimento do setor privado — está numa posição mais forte do que na crise anterior e mais capaz de apoiar um crescimento equilibrado”, especifica." 

 

Texto: Vitor Ferreira 

Fontes: Jornal de Negócios e Diário Económico 

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